sexta-feira, 18 de maio de 2012

Praticidade tem sobrenome e é Finger Food!



Que tal fugir dos aperitivos clássicos como amendoins e azeitonas e surpreender seus convidados com petiscos gourmet? Estamos aqui mais uma vez para falar sobre uma tendencia mundial que é o Finger Food. A novidade que está contagiando e cativando todas as classes sociais na hora da elaboração dos eventos. Vamos com o texto de Camila Portilho


Praticidade tem sobrenome e é Finger Food!

Finger Food pode ser traduzido literalmente para “comida” “dedos”... Isso te diz alguma coisa? 

NÃO!? Então vamos às explicações gerais... 
Sabe aquele reuniãozinha com amigos, ou pessoal da empresa? E que você não quer todo aquele trabalho que um jantar proporciona!? 

Então queridos animem-se porque isso tem solução e se chama Finger Food... São comidinhas pequenas com visual de dar alegria as nossos olhos e curiosidade a nossa boca, o objetivo é que você coma no máximo em duas bocadas. O convidado se serve e não precisa sentar-se e a melhor parte GALERA, não vai ter um monte de louça pra limpar depois, ou seja, total praticidade. 

Uma dica é servir esses “aperitivos” em mini copinhos, sticks (palitinhos) ou ate mesmo em placas, dá um visual super sofisticado... 
Mais se você mesmo assim não tiver tempo de correr atrás de receitas de Finger Food, ou você não está a fim de ir pra cozinha, não se preocupe, Hoje em dia em apenas um clic você encontra empresas que mandam essas delicinhas em caixinhas todas montadinha... é só encomendar tirar da caixa e servir. 

Ta vendo só, o seu evento ou reunião vai ser aplaudido de pé e sem nenhuma dor de cabeça! 


Do Aperitivo á Sobremesa! Alimentação do Brasil de Norte a Sul. Mato Grosso!

Mato Grosso


Introdução e Histórico. 



Sempre existiu uma série de etnias no atual estado de Mato Grosso. Após o descobrimento do continente pelos espanhóis, eles colonizaram a parte acidental da América Latina, nela instalando núcleos jesuítas. Pelo Tratado de Tordesilhas (1494), essa área pertencia á Espanha. Os núcleos jesuítas espanhóis foram expulsos pelos bandeirantes paulistas em 1680, decididos a expandir as fronteiras do Brasil e a procurar ouro e índios para aprisionar e vender em São Paulo. Logo depois vieram outros bandeirantes, liderados por Paschoal Moreira Cabral, com o mesmo intuito. Esses foram os primeiros a encontrarem ouro em Cuiabá e, assim, outros vieram, encontrando diversas lavras auríferas espalhadas pelo estado. É, pois, de longa data a miscigenação cultural do índio com o branco no estado. 


O Dia-a-dia na Alimentação do Mato-grossense. 

Logo que acorda, o mato-grossense do interior toma guaraná em pó, que tem, segundo ele, a propriedade de dar força e vitalidade para o dia todo. Feito isso, vais para a roça. 

No meio da manhã, em torno das 9 horas, a mulher (ou filha) leva uma pequena refeição chamada quebra-torto. Essa denominação carinhosa é típica no estado e tem perdido sua força na capital, onde o café da manhã é semelhante ao praticado nas grandes cidades, incluindo pão, leite e café. 

Em torno do meio-dia, ou “quando o sol está em cima da cabeça”, novamente a esposa ou filha levam para a roça o almoço, que agora é constituído da refeição quente, podendo ter molho. O carboidrato predominante provém do arroz e da mandioca, e ambos podem estar presentes na refeição. Como o cuiabano gosta de comida com muito sal, “quase branca”, o acompanhamento de arroz e/ou mandioca vem sem sal, para equilibrar o excesso desse tempero. 

Durante o resto do dia até os homens voltarem da roça, só se ingere água, tereré ou guaraná em pó dissolvido em água. A água para preparo dessas bebidas fica disposta em uma moringa ou cabaça, para manter o liquido em uma temperatura mais fresca do que a do meio ambiente, que em Mato Grosso costuma girar em torno de 35ºC. Essa água é obtida se alguma nascente de rio que estiver próxima. 

Quando retorna para casa, ainda antes do pôr-do-sol, outra refeição semelhante ao almoço os aguarda. Muitas vezes, o jantar também é preparado com uma caça ou peixe obtido durante o trabalho na roça na véspera. Como não há geladeira, as carnes costumam ser salgadas ao sol e conservadas na banha de porco. Esse processo é muito antigo e remonta dos índios e negros africanos. 

É raro o consumo de leite por essa população, que herdou dos índios essa falta de hábito com a alimentação láctea. Ainda assim, deve-se ressaltar que o aleitamento materno é muito valorizado e, para garantir que todas as crianças sejam amamentadas e por um tempo prolongado, quando nascem elas recebem o primeiro leite de sua mãezinha, apelido carinhoso dado a sua mãe de leite ou ama-seca, que é escolhida por sua mãe e tem o papel semelhante ao da madrinha, como conhecemos nos grandes centros. 

As frutas são muito consumidas, predominando a banana, em suas várias espécies, e em vários tipos de preparação, quer seja salgada ou doce, no quebra-torto, almoço ou jantar. Também a manga, o caju e a jaca frutas típicas do cuiabano. 


Pratos típicos e algumas história 

A Culinária mato-grossense é muito rica em peixes, carne de porco ou de boi, carne seca, arroz, tubérculos, chás, frutas - seja na forma in natura, seja em doces. Existem muitas receitas deliciosas para o turista se regalar, e os cuiabanos, orgulhosos de sua culinária e de sua cultura, dizem que "quem come cabeça de pacu daqui não mais sai". Este dito popular reflete a força da culinária na cultura regional, com o pacu representando um peixe muito comum nos rios da região. 

Alguns pratos típicos da região: 


· Mojica de Pintado 
· Carne com Banana Verde 
· Carne com Arroz (Maria-Isabel) 
· Galinha com Arroz 
· Bolo de Arroz 
· Bolo de Mandioca 
· Bolo de Queijo 
· Paçoca de Pilão 
· Furrundu 
· Escaldo de Fubá de Milho ou de Mandioca 
· Licor de Jenipapo.




Arroz Maria Isabel


Ingredientes:
1kg de carne-seca ou charque
1kg de arroz
Todos ingrediente abaixo são á gosto:
- alho
- óleo
- cebola
- cebolinha verde
- pimentão verde
- pimenta-do-reino
- tomate
- sal 


Preparo:


Cortar a carne-seca ou charque em pedacinhos e lavá-los até sair todo o sal.
Colocar uma panela no fogo com óleo, cebola e alho. Em seguida, despejar a carne e fritar bem até dourar.
Depois de fritar a carne, colocar o arroz e fritar junto com a carne. Temperar com pimentão, pimenta-do-reino, alho, cebola, tomate, cebolinha verde e sal a gosto. Depois adicione água e cozinhe tudo até secar.



FONTES: Um, dois, feijão com arroz: A alimentação no Brasil de norte a sul/ Mauro Fisberg. I. Wehba, Jamal, Silvia Maria Franciscato Cozzolino. - São Paulo: Editora Atheneu, 2002.

terça-feira, 8 de maio de 2012

História do Mundo em 6 Copos!

É possível acompanhar a história da humanidade por diversos prismas, e Tom Standage escolheu um olhar sem dúvida inusitado: As bebidas! Dá pré-história á era da globalização, elas desempenharam papéis importantíssimos, e muitas vezes inesperados, no processo de desenvolvimento das sociedades. Em seis copos, o autor mostra como a cerveja, o vinho, os destilados, o café, o chá e a Coca-cola influenciaram os rumos da história mundial e definiram políticas e práticas sociais. A descoberta da cerveja na Mesopotâmia, por exemplo, é associada á grande mudança que marcou o inicio da civilização: o estabelecimento de tribos nômades em locais fixos e a adoção da agricultura. Com o tempo, a cerveja tornou-se a base da economia da região, e a necessidade de controlar os estoques foi um dos fatores decisivos para impulsionar o desenvolvimento da escrita.

Muitos séculos depois, no apogeu da civilização grega, era o vinho que desempenhava o papel central nas relações sociais e religiosas, representando a sofisticação e a própria cultura grega. Mais tarde, também os romanos o elegem como símbolo de status e poder.

Algumas bebidas determinaram até a política externa das nações. Foi o caso dos destilados, que influenciaram a relação das metrópoles européias com suas colônias e cuja taxação precipitou o processo de independência dos EUA. O mesmo ocorreu no continente americano assim como na Ásia, onde as conturbadas relações com a China em torno do comércio das folhas resultaram na Guerra do Ópio e na exploração crescente da Índia.

O Café, uma descoberta árabe, teve grande sucesso na Europa, representando com perfeição os valores da era da razão. Os cafés públicos propiciavam o debate e a difusão de novas idéias, formando uma ágil rede de informações – a internet primitiva.

A bebida que mais se identifica com os tempos atuais, porém, é a Coca-cola. Encarando os valores de liberdade individual e progresso, tornou-se um dos ícones da globalização, sendo conhecida em todos os recantos do mundo. O leitor beberá esses 6 copos de uma só vez e passará ver o mundo – e as bebidas – de uma forma bem diferente! 

Adquira o Livro aqui!!!